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Naturalmente, para fazer cumprir-se uma lei, que visa coibir hostilidades milenares, torna-se indis-pensável um esforço conjunto. A Legião da Boa Vontade, desde que surgiu com Alziro Zarur (1914-1979), no programa "Hora da Boa Vontade", em 1949, vem pautando seus propósitos em prol do direito de cada um expressar sua fé e do entendimento de todos pelo bem comum. Uma de suas primeiras iniciativas foi a Cruzada de Religiões Irmanadas, abrindo assim o inter-relacionamento religioso no país, cuja reunião inaugural ocorreu no Salão do Conselho da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na capital fluminense, em 7 de janeiro de 1950, após sucessivas reuniões preparatórias realizadas no mesmo local, nos meses de outubro, novembro e dezembro de 1949, na sala da diretoria da prestigiada Associação.
Diversidade Religiosa e Direitos Humanos - Oportunamente agradeço à Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, que colocou na cartilha "Diversidade religiosa e direitos humanos", este pequeno trecho do meu artigo "Religião não rima com intolerância": Compreendo Religião como Solidariedade, respeito à Vida, iluminação do Espírito, que todos somos. Só posso entendê-la como algo dinâmico, vivo, pragmático, altruisticamente realizador, que abre caminhos de luz nas almas e que, por essa razão, deve estar na vanguarda ética. Não a entenderia, se não atuasse também de modo sensato na transformação das realidades tristes que ainda atormentam os povos.
Na abertura da importante cartilha, a ministra Maria do Rosário sinalizamos um norte que deve ser levado em alta consideração: "Viver na diversidade requer um aprendizado para a convivência na pluralidade e um exercício permanente de respeito à dignidade e os direitos humanos".
Quatro Pilares do Ecumenismo - Ainda no campo da boa coexistência entre as criaturas, ao desenvolver a concepção que temos sobre duas terminologias criadas por Zarur - Ecumenismo Irrestrito e Ecumenismo Total - podemos agora, indo adiante, destacar:
O Ecumenismo Irrestrito prega o perfeito relacionamento entre todas as criaturas da Terra. Trata-se de um caminho aberto à Paz, pois deplora a intolerância e afirma que ela não precisa rimar com religião. O Ecumenismo Total preconiza a fraterna aliança da Humanidade da Terra com a do Mundo Espiritual Superior. Afinal de contas, os mortos não morrem. Eles são, agora, o que seremos amanhã. O célebre evangelista norte-americano Billy Graham escreveu: "A morte não é o fim, mas o começo de uma nova dimensão de vida - a vida eterna. (...) Pela Sua ressurreição de entre os mortos, Jesus demonstrou - sem qualquer sombra de dúvida - que existe vida após a morte". Deve-se contar também, por puro raciocínio, qualquer civilização que possa haver no Espaço. Por que não?! Todo o Universo está aí para que apenas o fiquemos (à exceção dos astrônomos e poetas) ociosamente apreciando?! E olhe lá, quando nos lembramos de erguer os olhos para o alto... Seria pretensão de nossa parte admitir a impossibilidade da exis-tência de outras formas de vida no Cosmos. Outro ponto: nem tudo (ou todos) que lá por fora exista tem por obrigação parecer conosco. Compreendendo isso, esta-remos mais aptos a vivenciar outras duas etapas que temos da visão do Ecumenismo: o dos Corações e o Divino.
Voltaremos ao assunto.
*José de Paiva Netto é diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV).
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