sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ciência, Tecnologia, Paz

Foi encerrada no último dia 4,  no escritório da ONU em Genebra, Suíça, a Reunião de Alto Nível do Conselho Econômico e Social (Ecosoc), que discutiu "Ciência, Tecnologia e Inovação, e o potencial da cultura na promoção do desenvolvimento sustentável".
A Legião da Boa Vontade (LBV), que integra esse órgão desde 1999, com status consultivo geral, apresentou igualmente suas recomendações aos chefes de estado e de governo, representantes das agências internacionais, do setor privado e da sociedade civil.
Do documento que preparei especialmente para a ocasião, publicado na revista "Boa Vontade Desenvolvimento Sustentável", em espanhol, francês, inglês e português, trago-lhes mais alguns trechos:
Sem fraternidade ecumênica, não há planeta - Sempre defendi e fiz constar em artigos, na imprensa e na internet que não há limites para a solidária expansão do capital de Deus: o ser humano com o seu espírito eterno.
Portanto, a melhor tecnologia a ser desenvolvida nestes tempos de globalização desenfreada é a do conhecimento de nós mesmos. É superior a qualquer descoberta tecnológica, pois tem o poder de impedir que o indivíduo (informatizado ou não) caia de vez no sofrimento por ter desabado na barbárie mais completa.
Sem o sentido de fraternidade ecumênica, acabaríamos com o planeta, mantendo nossos cérebros brilhantes, mas os corações opacos. A almejada reforma da sociedade não virá em sua plenitude se o espírito do cidadão (ou cidadã) não for levado em alta conta.  O mundo precisa de progresso, sim e sempre, que lhe dê pão e estudo. Todavia, necessita igualmente do indispensável alimento do amor e, por conseguinte, do respeito.
A solidariedade e a fraternidade são justamente combustíveis que motivam a ação diligente de todos os atores sociais idealistas da comunidade internacional.
Paz e entendimento entre os povos - Se a tecnologia, pois, supera barreiras humanas - a internet é um exemplo disso -, é fundamental que a Solidariedade se desenvolva à sua frente, a fim de iluminar-lhe os caminhos. Nunca estivemos em momento mais auspicioso para demonstrar quão potencialmente grandes são as possibilidades de usá-la a serviço dos povos.
Que sob a invocação de ciência, tecnologia, inovação e cultura, sem prescindir de exaltado espírito de solidariedade humana, possamos no remate deste encontro abraçar, juntos, uma agenda de realizações pautada no entendimento comum que os membros da ONU, desde a sua fundação, perseguem, assim como as mulheres, os homens, os jovens, as crianças e os espíritos de real boa vontade.

*José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor
paivanetto@lbv.org.br - www.boavontade.com

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